Guia Fitoterapia Geriátrica.
 Deficiências no tratamento das pessoas idosas. Por causa de alguns dos mitos propagados, existem deficiências na avaliação e tratamento dos idosos. As pessoas idosas estão sub-representadas nas terapias e no tratamento da dor.
  A dor é uma emergência em geriatria porque provoca anorexia, desnutrição, distúrbios do sono, depressão, perda de independência. Preservar o máximo de autonomia e qualidade de vida deve permanecer uma prioridade.
       Acho que um dos maiores erros da nossa sociedade é acreditar que não podemos fazer nada para evitar os danos que vem com a idade. Envelhecer não significa adoecer.
Embora relatórios recentes já tenham identificado intervenções terapêuticas eficazes, como a suplementação de antioxidantes, uma maior compreensão da extensão e natureza de como a nutrição por meio dos chás influencia o processo de envelhecimento, permitirá o desenvolvimento de abordagens mais eficazes para melhorar a saúde e prolongar a vida humana.
A Fitonutrição no envelhecimento. Podemos intervir?
     As mais recentes descobertas sobre as fitossubstâncias presentes nas ervas e nos alimentos que podem ajudar na formação de músculos, melhoria da função cerebral, fortalecimento do coração, proteção dos ossos, reforço imunológico e combate às inflamações. Mostro que há recursos terapêuticos muito eficazes que vem sendo ignorados que podem solucionar doenças que se cronificam. O guia constitui-se como material para profissionais da área de saúde que necessitam conhecer recursos e abordagens terapêuticas que pode muito ajudar na saúde do idoso.
  Exemplifico, citando o caso de uma senhora de 74 anos, que vinha tendo um problema de saúde que a levava a internamentos frequentes em hospitais e ocorriam em média dois a três internamentos por mês).  Foi sugerido um programa de uso de uns chás para ser usado concomitante com seus medicamentos de uso continuo receitado por seu médico. Houve o controle das crises e está senhora está há mais de 6 anos sem se internar.
   Vejam este outro caso. Após um acidente vascular cerebral isquêmico, a senhora Mari de 84 anos, foi colocada sob cuidados paliativos. O médico disse para família “não havia mais nada que pudesse fazer” e lhe dá duas semanas de vida. Uma ressonância magnética mostra os danos causados pelo AVC e um encolhimento do cérebro. Ela não podia mover nada além de seus olhos e boca e não reconhecia seus familiares.
    A família providenciou uma cama hospitalar, um gerador de oxigênio e ela permanecia 24 horas por dia sob atenção de cuidadores especializados. Seu filho procura ajuda e recebe uma orientação fitonutricional ​​na forma de sucos e chás, pois ela só podia ingerir alimentos sólidos. Começa a melhorar, imperceptivelmente no começo e depois mais a cada dia. Três meses depois, ela comunicava suas necessidades com clareza suficiente para participar de seu próprio tratamento. Ela sabia quem é e onde ela estava, também reconheceu seu marido e família novamente. Oito meses depois a senhora Mari  saía  diariamente com seu marido. Aos 89 anos, orgulha-se de empurrar a vida pra frente, como ela diz.
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